sábado, 24 de setembro de 2016

Imagens do último mês

Nova Tattoo mamãe

Parque ecológico

No parque, sempre acaba em melancia


Cenas de uma tarde de sábado na entrada do CAISM... fui levar vovó no PS, e as meninas se divertiam com o que tinha... nada!

Parque de areia, no domingo



Uma tarde de domingo... mamãe assistindo "o início da vida" e a cria penduradinha

Cenas de minha luta (dia sim, dia não)

Bolo e pudim, sem lactose... porque estou numa fase de comer gordices... é a minha droga contra o stress... e Isabela também está precisando se drogar...


Na escola

No balé


Gão, me recepcionando ao chegar em casa...

terça-feira, 13 de setembro de 2016

Isabella e a dificuldade de adaptar-se a nova rotina

Isadora fica numa escolinha integral, o dia todo, particular. Uma escolinha pequena, simples.
Isabella está na prefeitura (EMEI) pela manhã, e à tarde vai para a mesma escola que Isadora, elas passam as tardes juntas maior parte do tempo.

Mas Isabella, que estava empolgada com a idéia de ir para a escolinha a tarde (quando comecei a trabalhar), hoje só sabe chorar e se lamentar por ir.
A escola da manhã ela aceita que é necessária, que é preciso ir, que tem que aprender. Mas a tarde, ela percebeu que vai porque trabalho, não porque ela precise ir, e então começou a me questionar bastante sobre isso.
Achei ótimo o fato dela estar junto da irmã mais nova, pois já que passam tantas horas longe de mim, ao menos na escola estavam juntas, uma fazia companhia à outra; mas Isabella só fala que não quer ir mais, descreve varias coisas das quais não gosta, e por aí vai.

Bom, feliz, feliz com a escola, eu não estava. Acho que lá a as cuidadoras limitam muito as crianças, além de alguns dias simplesmente não darem atendimento, e avisarem em cima da hora, me deixando na mão 2x... adoram dar açúcar, não gostam de diversificar nas frutas (quero enviar frutas diferentes, mas segundo elas as crianças só consomem banana e maçã..)...
Gostam de julgar as escolhas de nossa família...sabe, eu sabia que essa parceria nossa não duraria muito. Mas parece que agora chegou mesmo ao fim.

Tenho medo que Isabella, mesmo mudando a rotina como ela deseja, ainda fique insatisfeita, e comece a colocar defeitos na cuidadora também. Porque sei que ela sente falta de me ter em casa... ela questiona as vezes porque não sou eu quem a busco na escola, e coisas assim. E esses quase 2 anos de Isadora, tenho mesmo dado menos atenção à ela. Mas agora que Isadora anda, está mais independente, consigo ter mais momentos com ela, leitura, conversas; mas não o suficiente que ela precisa.

Essa semana vamos conhecer uma pessoa que poderia ficar com Isabella à tarde.
Mas para pagar cuidadora, preciso tirar Isadora da escolinha e colocar numa creche pública... vou fazer solicitação de vaga, e ir na defensoria pública para acelerar o processo.

Que Deus nos oriente a melhor forma de fazer tudo!

segunda-feira, 5 de setembro de 2016

Porque o “bom senso” é o “senso comum”?

Nos últimos tempos vêm me batendo uma vontade de falar/conversar/debater alguns assuntos... tenho refletido sobre muitas coisas, mas não encontro quem queira discutir esse tipo de coisa comigo!

Existem coisas das quais pensamos, que não se pode falar... porque?
Bom, porque foge do senso comum.
Existem coisas que queremos debater/discordar, mas não pode...

Que quê isso menina, tá doida?

Uma pena que cada um só fique defendendo seu ponto de vista, e não consiga refletir sobre outras formas de vida, outras visões e outros valores. Eu sou teimosinha mesmo, gosto de uma discursão acalorada, gosto de terminar a discussão ouvindo “ é você está mesmo certa” quem não gosta? Música para os ouvidos... Mas, Certa de quê? Estou certa ali, naquela circunstância, mas o que é o certo mesmo? Não existe isso.
Somos muito podados, desde muito cedo. Isso porque temos que nos ajustar aos costumes da sociedade. Temos que ser educados, tanto no sentido de ser gentil, polido, quanto em medir nossas palavras e atitudes. Temos que forçar comportamentos para que tudo fique nos conformes... aí crescemos assim, sendo podados, e aprendemos a ser limitados, e é isso que ensinamos aos nossos filhos, e esse comportamento vai sendo perpetuado.
Mas isso é importante para vivermos em sociedade, não? Bem, não acredito.

Talvez se fôssemos exercitados a se doar mais, ter mais empatia a amor, não precisaríamos ser tão podados para estarmos prontos para a sociedade. Com amor e empatia podemos nos colocar em diversas situações sem machucar o outro... o outro receberia nossa opinião como forma de reflexão, não uma afronta.
Uma das coisas que a maternidade me trouxe: ter mais empatia, em qualquer situação. Não apenas com mães, mas no geral. (eu sei, já disse isso inúmeras outras vezes). A maternidade também me ensinou que sou muito, muito egoísta, e esse é um ponto doído em mim. Muita da sombra do pós parto foi a dificuldade de exercitar a doação. Com isso, consigo mastigar melhor aquilo que ara mim é amargo, doído, e as vezes a digestão me traz benefícios viu? Vejo isso.
Uma das coisas que ando aprendendo, exercitando, é me posicionar nas situações, mesmo que o mundo esteja contra. Se eu não penso como o mundo, então me manifesto sim, porque não? O mundo que me convença o contrário então, estou de ouvidos abertos para isso!

Preciso aprender a passar ás minhas filhas isso. Ainda me vejo buscando uma forma de incutir isso nelas. Aprendo cada dia a ser mãe, estou tentando descobrir como fazer isso.


Espero que tenhamos muitas discussões acaloradas ainda, porque elas me ensinam tanto mesmo sem falar nada... Imagina quando soltarem a voz e o coração!